O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), por meio da Escola de Contas, Conselheiro Alcides Dutra de Lima, segue com o segundo dia de discussões sobre a elaboração do Projeto Painel de Indicadores Ambientais do Acre (PIAA), nesta terça-feira, 28.
Representantes de vários órgãos e entidades ligados ao meio ambiente se reuniram, no plenário do TCE, onde participaram de uma oficina, apresentaram sugestões, inclusive, de atividades já desenvolvidas em seus respectivos setores.
Participaram da mesa de abertura, da oficina desta terça, o Conselheiro Ronald Polanco; o representante do Governo e Diretor Presidente do Instituto de Mudanças Climáticas, Leonardo Carvalho; representante da UFAC, João Mastrangelo; representante da Universidade Federal de Campina Grande, Prof. Cláudio Batista; representante da FIEAC, Mozani Mariano; o Presidente da FAPAC, Moises Diniz; e o representante da EMBRAPA, Judson Valentim.
O Painel de Indicadores Ambientais deve ser desenvolvido e mantido pelo TCE e instituições parceiras, visando apoiar o desenvolvimento sustentável e ajudar a medir, manter e alcançar uma melhoria no meio ambiente do estado acreano. E, o objetivo das reuniões é apresentar e debater a situação do Meio Ambiente no Acre para que se criem as diretrizes do PIAAA.
“É importante estarmos atentos as novas mudanças, os Tribunais passam a ser protagonistas nesse novo modelo de sociedade as políticas públicas são urgentes, é preciso respeitar o dinheiro público, as fiscalizações, e principalmente as coisas do planeta”, destacou a Diretora da Escola de Contas, Conselheira Naluh Gouveia.
A iniciativa de criação do PIAA faz parte de ações desencadeadas ainda na gestão do Conselheiro Ronald Polanco, que reforçou a necessidade do equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade.
“Nós precisamos cada vez mais trazer o estado para discutir pontos que são fundamentais para o desenvolvimento, e a situação climática nos coloca um desafio que a gente talvez precise juntar algumas coisas. O agro é o nosso forte aqui, e não podemos abdicar disso, e a biodiversidade é o que valora, dá sentido a natureza, à floresta e os seus serviços ecossistêmicos. Então, não tem como preservar isso fortalecendo o agro sem deixar de fazer um processo de industrialização, e assim por diante. Então, temos que criar modelos de gestão que envolvam tudo isso, ” disse Polanco.
Fazem parte do Painel, como consultores, o PhD. José Salatiel, Dr. Eraldo Aparecido Matricardi, Phd. Marcos Estevan Prette e Alberto Tavares Junior. As atividades seguem esta quarta-feira, 1º de março.